quarta-feira, 7 de julho de 2010

Doe sangue, doe vida/ Homenagem


Eu, desde pequeno, adorava super heróis. Eles se doavam ao máximo em pró daqueles que nem conheciam, não importando se eles eram boas ou más. As vezes se ferravam, é lógico, mas sempre faziam as coisas de coração.
Até um certa idade eu acreditei ter a chance de desenvolver poderes, para ajudar a combater o crime e tudo mais. Depois de mais maduro vi que isso era meio louco, e até estranho de se contar para as pessoas. Mas o sentimento de querer ajudar o próximo ainda ficava em mim, e eu precisava achar um jeito de saciar isso.
Foi quando fixei na minha mente: vou doar sangue assim que puder. Doar sangue não exige super poderes, não exige que você corra riscos e pode ajudar pessoas que você nunca viu mas que precisam de ajuda desesperadamente de uma super pessoa.
Ao fazer 18 anos tive algumas oportunidades de doar sangue, mas não pude ir. Sempre tinha prova ou algo importante que atrapalhava meus planos.
Então, um dia, uma amiga minha me chamou para doar sangue para a mãe de uma menina da faculdade dela. Fomos eu, ela e mais dois amigos.
Chegando lá, assinamos alguns formulários padrões, nada de mais. Depois tomamos um suco que por algum tempo se discutiu qual o sabor. Eu apostei em laranja, enquanto meus amigos apostaram em tangerina. Isso não é importante, mas eu ganhei =]
Passamos por uma triagem, onde um médico tira uma gota do seu super-sangue e verifica se não há problemas físicos com ele. Ele também mede a sua pressão sanguínea e se você estiver dentro das normas, você passa para a sala de doação.
Primeiro de tudo: doar sangue não dói. Eu confesso que passei um pouco mal, mas era por nervosismo mesmo. Segundo: a agulha não é do tamanho que parece ser. Na minha visão, a agulha era do tamanho de um tubo de PVC, mas a marca que ficou no meu braço não era muito maior do que de uma agulha de exame de sangue. Terceiro: são apenas alguns minutos de doação, e se você for com amigos o tempo vai voar.
Após a doação você ganha um hamburguer (muito gostoso por sinal) e quanto suco de laranja você puder beber. Além de balas muito gostosas que eu não lembro a marca, mas é famosa. A sensação de ter ajudado é muito boa, e era o que eu procurava desde que queria ter poderes de visão de calor.
Infelizmente, soube a pouco tempo que a moça que estava doente não resistiu e faleceu. Ajudamos como pudemos, mas Papai do céu acho que era a hora dela. ='[

Esse post é um apelo para que existam mais "super heróis" por aí.

Ps: A doação de sangue pode ser feita de 3 em 3 meses, e daqui a 2 meses estarei lá de novo xD

2 comentários:

  1. Sempre admirei muito a doação de sangue.
    É uma pena que por mais que seja divulgado e incentivado, as pessoas ainda tenham medo ou não se importem em fazer um ato tão simples e que pode ajudar tanto.
    Quando eu era mais nova, queria fazer logo 18 anos para doar sangue, pôr um piercing e fazer uma tatuagem. Necessariamente nessa ordem, já que pierings e tatuagens não são permitidos em doadores.
    Já tem tempo que fiz 18, mas alguns fatores biológicos me atrapalharam um pouco e ainda não consegui doar sangue. xD
    Mas assim que puder, com certeza irei.
    Mesmo que eu tenha que abrir mão do meu piercing/tatuagem por mais algum tempo. Não tenho pressa pra eles mesmo.
    Mesmo que eu precise engordar, o que provavelmente será necessário já que meu IMC é baixo demais. T_T
    É uma coisa que sempre quis fazer, e sim, quem doa sangue tem que ser considerado um herói.
    Beijos, meu herói! :)

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  2. Que isso, hein! Gut é o Super-Blood! rssss
    Brincadeiras a parte, doar sangue é mesmo muito importante e as pessoas deveriam saber disso. Eu nunca doei porque não tive nenhuma oportunidade, senão faria com certeza (apesar de não gostar nada de agulhas, mas todo mundo diz que não dói mesmo).
    Legal seu blog, passarei a frequentá-lo.

    P.S.: Caso você esteja se perguntando quem sou eu, sou o Johnny o/

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